segunda-feira, 12 de maio de 2008

A essencialidade acabou.

Entre lembranças e lágrimas, eu me deparo com cenas da nossa amizade. Elas são tão freqüentes em minha memória, e parecem ter se tornado tão raras de uns tempos pra cá. Talvez falte uma boa conversa, talvez falte somente coragem. Enfim, o que aconteceu para que a situação mudasse, eu não sei. A amizade é algo que nos completa tanto, e de repente ver-se sem algumas pessoas especiais, nos faz parar e pensar no que foi feito, no que foi dito.
E repensando, podemos perceber a enorme capacidade de afeição do ser humano: logo, sempre temos quem nos complete, quem nos abrace, quem nos dê amor. Por mais que isso não seja demonstrado o tempo todo, por mais que algumas pessoas não substituam outras- pois cada um exibe o seu jeito insubstituível de ser- por mais que não dê tempo de se ouvir um " eu te amo" quando a encontro, sei que ela estará ali, pra tudo. E se por ventura, um dia, tiver eu que chorar novamente, que seja por quem realmente vale à pena, por quem se mostrou feliz com o meu sorriso, por quem sente verdadeiramente a minha falta, por quem demonstra ser sensato e tem a capacidade, quase rara nos dias de hoje, de saber que a vida não é feita só de risos: por trás de tudo, existem sentimentos, impossíveis de serem explicados.
Detectar tais pessoas pode ser algo demorado, quase invisível. Elas estão presentes em nosso dia-a-dia, e perdem-se na rotina dos nossos dias, absurdamente iguais. E o que as torna diferentes, é simplesmente o fato de pensar nos amigos, sempre. Essas são, indiscutivelmente, as nossas mais importantes e essenciais amizades, sem as quais não podemos viver sem!


Li, eu te amo,tá? ♥

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Só mais uma tarde?


A tarde era ensolarada, porém bastante fria. Meu pijama e agasalho, que juntos não formavam uma combinação agradável aos olhos deles, arrancaram-lhes diversos risos passageiros. Os contínuos ainda estavam por vir! Quem eram eles? Talvez possa simplificá-los como parte de mim, ou mesmo como a melhor família do mundoooo!
E não foi fácil contê-los: o dia era de despedida e alegria, aquela, que dura até a hora em que elas vão embora. Por isso, o motivo de tanta alegria até que a hora chegue, é sempre o mesmo: a eternidade do momento- dá até vontade de congelar aquela cena (tudo bem que o frio já me congelava aquele instante, assim, literalmente dizendo)! Mas nem o frio e muito menos o local escolhido nos desanimava: estávamos juntos, e bastava.
Contudo, concluo que, as besteiras se superam a cada mês que nós ficamos longe! Dessa vez a idéia de construir uma casa no terreno ao lado, dos detalhes da construção até a forma de conseguir dinheiro (cada vez mais dinheiro!), fez com que esse dia se tornasse um pouco mais especial e inesquecível.
E tantos detalhes, fizeram com que a gente se distraísse e se perdesse no tempo, que ignorássemos as horas que ali só confirmavam o que a gente sempre soube: a gente se ama, e não é de hoje, e esse laço tão forte não irá acabar!