quinta-feira, 31 de julho de 2008

Confissão desnecessária.


31/07/2008





Não, eu não podia deixar passar esse dia. Ele foi para mim feliz e triste ao mesmo tempo, se é que posso defini-lo assim. Serviu tanto pra me fazer rir, quanto para eu chorar, loucamente. O porque nem ao menos eu sei. Nesta altura, só consigo chegar a conclusão de que um conflito gera outro, fato.



Olha eu comecei o dia bem feliz, feliz mesmo. Sabe aquelas pessoas insubstituíveis que você observa e diz: pãtz, daqui a um ano nada será como agora, e simplismente você pára o que estava fazendo ( a lição de história, no caso ) para dar atenção pras pessoas que o tempo cuidará de levar. E esse bom-humor durava o dia todo. Podia até me classificar como uma pessoa contagiante, pois até o meu signo do zodíaco, hoje, dizia isso.



Porém isso acabou. Foi de repente e só. Foi como dizer algo idiota numa hora desnecessária, e realmente foi isso. Pronto, o mundo desabou. Foi tudo bem exagerado. E eu chorei, como há tempos não o fazia.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Auto-ajuda.



Eu treinei décadas, imaginei mil temas e busquei inspiração pra postar um bom texto aqui. Porém, isso não aconteceu por duas maneiras: a primeira é que a inspiração nem sempre está disponível quando a gente quer, e a segunda é por que eu decidi escrever o que eu ando pensando; e isso pode não chegar a ser uma coisa boa.




A vida é realmente uma caixa de inúmeras surpresas: agradáveis, dissimuladas, invejadas e até esperadas. E pra que a pressa de adivinhá-las, se elas estão apenas começando.


Sinceramente, eu ando me surpreendendo muito, fato. Ao observar as pessoas a minha volta, eu me surpreendo mais ainda. Como elas não sabem medir as palavras? De onde tiraram esse dom de machucar as pessoas, às vezes sem nem conhecê-las? Por que se arrependem tão tarde, se é que isso pode ser chamado de arrependimento? E quanto as outras, de onde vem tanta essencialidade, tanto cuidado!?


De um ano pra cá, aconteceram várias coisas que me afetaram muito, me fazendo crescer e amadurecer. Eu conheci pessoas, que jamais imaginaria que encontraria, aqui mesmo, em minha cidade. Eu consolei amigos brigados, dicuti e me irritei. Chorei também, quando foi preciso e quando não tive outra escolha. Perdoei amizades que não mereciam, simplismente por não querer perdê-las. Magoei algumas pessoas, disse verdades e saí perdendo algumas vezes. Eu perdi sim, mas ganhei muito também. Recuperei amizades que imaginei que tivessem sido levadas pelo tempo e hoje se mostram firmes e inigualáveis. Conheci gente nova, dei valor a quem merecia, e passei a enxergar certas coisas como elas realmente são. Não, não sinto falta de algumas amizades, afinal, o tempo cuida de nos trazer as pessoas certas e seus tão simples abraços como blusas no frio, que fazem com que a gente desaprenda o que é solidão.



Penso que não vou conseguir, e nem quero recuperar nada. Penso que não tenho que relembrar essas situações que agora pertencem ao passado. Penso ainda que algumas surpresas estão por acontecer. Mas é isso: o correto no momento é sentar e esperar. Quem está certo ou errado, não sou eu quem vai julgar.
E nessa crise de sentimentalismo bobo, vale a pena misturar situações, em que a opinião pode ser vista dos dois lados. Sim, eu me irrito fácil com algumas coisas e atitudes alheias, mas não o suficiente para procurá-las e soltar tudo o que somente elas não enxergam.
Dias sim, dias não, estaremos ali eu e a felicidade, de preferência não em dias como este.